Antes de comentar outra questão (postagem anerior), gostaria de avisar a articulistas, a telejornalistas, a artistas , a comentaristas, a novelistas, a propagandistas, a apresentadores, a atores e a tantos outros "istas" e " ores" que "estou de olho" em vocês!
E, por falar em propaganda, aí estão duas " pérolas":
a)Propaganda a respeito de certo detergente - " O detergente não tirou a mancha da blusa que apanhei emprestada da mamãe!"
Correto:" ....... apanhei emprestado .... // A palavra "emprestado" refere-se ao verbo "apanhar; é, portanto, um advérbio (adjetivo adverbalizado). Como tal, não pode ser flexionado.
Se a palavra se referisse ao substantivo (blusa), é claro que teria flexão, pois seria adjetivo.Ex.: Esta blusa é emprestada?
Outro exemplo:
O juiz julgou procedente os pedidos do autor. // A palavra em negrito se refere ao verbo "julgar". É advérbio de modo - INVARIÁVEL.
Os pedidos eram procedentes.// A palavra em destaque se refere ao substantivo "pedidos". É adjetivo - VARIÁVEL de acordo com o substantivo.
b) Propaganda para certo produto contra insetos - A grafia da palavra é " aerossol" com "dois esses" . Logo, o fonema ( som emitido) correto é / sê/ , e não /zê/ como veiculam na propaganda. Ademais, o morfema lexical ( radical) é SOL , e não ZOL.
E, por falar em grafia, é bom lembrar que a recente, malfadada e inútil reforma é REFORMA GRÁFICA. Está errado dizer REFORMA ORTOGRÁFICA, vez que "orto" provém do grego e significa "certo"/ "correto". Ora, se fosse ortográfica, seria " grafia certa" . Reformar para quê???
Lembrem-se de ortopedia, ortodontia , entre outras tantas.
Hoje, não tenho mais tempo para comentar uma questão de prova. Estou atrasada para dar aula. Bjs e até amanhã.
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