quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Continuando...

Antes de  comentar outra questão  (postagem anerior), gostaria de avisar a articulistas, a telejornalistas, a artistas , a comentaristas, a novelistas, a propagandistas, a apresentadores,  a atores  e a tantos outros "istas" e " ores" que           "estou de olho" em vocês!

E, por falar em propaganda, aí estão duas " pérolas":

a)Propaganda  a respeito de certo detergente - " O detergente não tirou a mancha da blusa que apanhei emprestada da mamãe!" 
Correto:" ....... apanhei emprestado .... // A  palavra "emprestado" refere-se ao verbo "apanhar; é, portanto, um advérbio (adjetivo adverbalizado). Como tal, não pode ser flexionado.
 Se a palavra se referisse ao substantivo (blusa), é claro que teria flexão, pois seria adjetivo.Ex.: Esta blusa é emprestada?
Outro exemplo:
          O juiz julgou procedente os pedidos do autor. // A palavra em negrito se refere ao verbo "julgar". É advérbio de modo - INVARIÁVEL.

          Os pedidos eram procedentes.// A palavra em destaque se refere ao substantivo "pedidos". É adjetivo - VARIÁVEL de acordo com o substantivo.

b) Propaganda  para certo produto contra insetos  -  A grafia da palavra é " aerossol"  com "dois esses" . Logo, o fonema ( som emitido) correto é  / sê/ , e não /zê/  como veiculam na propaganda. Ademais, o morfema lexical ( radical) é  SOL , e não ZOL.

E,  por falar em grafia, é bom lembrar que a recente,  malfadada e inútil   reforma é REFORMA GRÁFICA. Está errado dizer REFORMA ORTOGRÁFICA, vez que "orto" provém do grego e significa "certo"/ "correto". Ora, se fosse ortográfica, seria " grafia certa" . Reformar para quê???
Lembrem-se de ortopedia, ortodontia , entre outras tantas.
     Hoje, não tenho mais  tempo para comentar uma questão de prova. Estou atrasada para dar aula. Bjs e até amanhã.

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