É lugar comum o uso desagradável ( para não dizer outra coisa) do sintagma " certeza absoluta".
Sempre escutamos alguém, em algum lugar, expressar-se cheio de empáfia:
___ Tenho certeza absoluta disto!! // ___ Tenho total certeza de que.....
___ Tenho plena certeza daquilo!!! // ____ Tenho plena convicção de que.....// E outras "pérolas" desse tipo!
Ou a criatura tem certeza/convicção de alguma coisa ou não a tem!!! Não existe uma certeza que não seja absoluta/ total/ plena!!
Certeza relativa, ou pela metade, ou 1/3 de certeza... Sinceramente, não conheço!!!
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OUTRAS "JOIAS" PLEONÁSTICAS
* GRANDE MAIORIA - Ou é Maioria , ou Minoria! Não existe PEQUENA MAIORIA!
Dirijo-me à MAIORIA que é adepta desse impropério! Por favor, ajudem-me (verbo no plural porque preferi a concordância por silepse de número) para eliminar essa "coisa" da nossa língua.
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* GOSTO RUIM NA BOCA - É difícil sentir gosto no pé!
É só dizer o seguinte: ____ Que gosto ruim! // ____ Sinto um gosto ruim!
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* ANTES DE MAIS NADA... - Nada é NADA! Depois do NADA vem ... NADA! E... ANTES DO NADA???? vem ... NAAADA!
Então, que desejam as pessoas quando , em começar um discurso, dizem, a título de introdução, estas VAZIAS palavras: __ ANTES DE MAIS NADA....
Experimentem trocá-las por ANTES DE TUDO.... (tudo o que vai ser dito) // EM PRIMEIRO LUGAR...// INICIANDO...
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* HÁ TRÊS ANOS ATRÁS - A indicação de tempo transcorrido - nessa locução adverbial - deve ser rpresentada pelo verbo haver - HÁ - ou pelo advérbio ATRÁS.
Não dá para usar as duas situações! É uma questão de escolha!
____ Há três anos, fui à Europa. OU ___ Três anos atrás, fui à Europa.
Bjssss
Oi minha queridíssima, certeza relativa??? hauhauhauhau!!! Certeza absoluta eu tenho de que vc é uma fofa!!! Saudades "superultramega" de vc, minha NERD a milherésima potência, aliás, saudade em capslok = maiúscula. Passei pra deixar um super abraço!!!
ResponderExcluirAndreia
:)
Fico indiganado também quando ouço: amigo pessoal. será que existe amigo impessoal ??????
ResponderExcluirÁtila, com o crescimento da adesão às redes sociais, a expressão "amigo virtual" ganhou grande projeção, o que força-nos a usar expressões como "amigo pessoal" para distinguir quem conhecemos fora dos limites das redes sociais.
ResponderExcluirConcordo
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirA certeza evidente, como critério de uma verdade (tal como pensava Descartes), pode e deve ser relativizada, mormente após a contribuição de A. Einstein não só para a física, mas para toda ciência. Essa questão é muito bem explicada por outro físico e epistemólogo, chamado Thomas Kuhn. As certezas absolutas que temos, explica ele, são apenas paradigmas que servem como modelo de explicação temporários e provisórios. Essas certezas e modelos explicativos tem um limite e, após não darem mais conta de explicar os fenômenos e fatos, entram em crise, gerando a necessidade de criação de uma nova certeza, um novo paradigma. Isso ocorre sucessivamente. Portanto, nossas certezas, mesmo as matemáticas (ciência mais pura de todas) são relativas e provisórias, prova disso é o fato de não termos abandonado a matemática euclidiana ou a física newtoniana que, no seu espectro explicativo e com suas limitações, se relacionam a determinados casos (por isso relativas) e ainda são fundamentais para a compreensão de determinados aspectos dessas ciências . Portanto, quaisquer ciências (e aqui incluo a linguística) que queiram dar continuidade a seu processo de expansão devem estar prontas a lidar com construção e desconstrução de paradigmas, bem como com a adoção de certezas relativas e verdades falseáveis. Ao meno nisso, da possibilidade de certezas relativas, Thomas Kuhn e Karl Popper concordam (mesmo que de modo relativo rsrsr).
ResponderExcluirA isso ela não responde. Talvez porque essa tua verdade seja relativamente absoluta. Kkkkkkkkkķkkkkk.
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